29 anos sem John Lennon!
Na noite de 8 de dezembro de 1980, quando voltava para o apartamento onde morava em Nova Iorque, no edifício Dakota, em frente ao Central Park, John foi abordado por um rapaz que durante o dia havia lhe pedido um autógrafo em um LP Double Fantasy em frente ao Dakota. O rapaz era Mark David Chapman, um fã dos Beatles e de John, que acabou atirando em John Lennon com revólver calibre 38. A polícia chegou minutos depois e levou John na própria viatura para o hospital. O assassino permaneceu no local com um livro nas mãos, "O Apanhador no Campo de Centeio" de J.D. Salinger. John morreu após perder cerca de 80% de seu sangue, aos quarenta anos de idade. Logo após a notícia da morte de John Lennon, que correu o mundo, uma multidão se juntou em frente ao Dakota, com velas e cantando canções de John e dos Beatles. O corpo de John foi cremado no Cemitério de Ferncliff, em Hartsdale, cidade do estado de Nova Iorque, e suas cinzas foram guardadas por Yoko Ono.
O assassino foi preso, pois permaneceu no local, esperando os policiais chegarem. Ao entrar na viatura, pediu desculpas aos policiais pelo "transtorno que havia causado". Em seu julgamento alegou ter lido em "O apanhador no Campo de Centeio" uma mensagem que dizia para matar John Lennon. Acabou sendo condenado à prisão perpétua e até hoje é mantido numa cela separada de outros presos, devido às ameaças de morte que recebeu.
Após a morte de John, foi criado um memorial chamado Strawberry Fields Forever no Central Park, em frente ao Dakota. Alguns discos póstumos foram lançados, como Milk and Honey, com sobras de canções do disco Double Fantasy. Várias coletâneas e um disco chamado Accoustic foram lançados em 2005. Yoko Ono administra tudo o que se refere a John Lennon, suas canções em carreira solo, seus vídeos e filmes.
A última foto de John Lennon vivo, junto com seu assassino, foi tirada pelo fotógrafo Paul Goresh.
Polêmica
No dia 4 de março de 1966, durante uma entrevista de John Lennon para o London Evening Standard, feita pela jornalista Maureen Cleave, trouxe muita polêmica a respeito do Cristianismo. John disse: "O Cristianismo vai desaparecer. Vai diminuir e encolher. (...) Nós, Beatles, somos mais populares do que Jesus neste momento. Não sei qual vai desaparecer primeiro - o rock and roll ou o Cristianismo. Cristo não era mau, mas os seus discípulos eram obtusos e vulgares. É a distorção deles, que estraga o Cristianismo para mim."
Ao ser publicada nos Estados Unidos, a entrevista causou polêmica. O cinturão bíblico norte americano reagiu queimando os álbuns dos Beatles em praça pública. Várias estações de rádio baniram as músicas dos Beatles.
Em 11 de agosto do mesmo ano, John Lennon deu uma conferência a imprensa em Chicago dizendo: "Se tivesse dito que a televisão era mais popular do que Jesus, ninguém teria ligado.(...) Não sou anti-Deus, anti-Cristo ou anti-religião. (...) Não estou a dizer que sejamos melhores ou maiores, ou a comparar-nos a Jesus Cristo como pessoa ou Deus ou seja o que for. Disse o que disse e estava errado - ou fui interpretado erradamente."
"A mulher é o negro do mundo. A mulher é a escrava dos escravos. Se ela tenta ser livre, tu dizes que ela não te ama. Se ela pensa, tu dizes que ela quer ser homem."
"Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí."
"Quando fizeres algo nobre e belo e ninguém notar,não fique triste. Pois o sol toda manhã faz um lindo espetáculo e no entanto, a maioria da platéia ainda dorme..."
"A vida é aquilo que acontece enquanto você está planejando o futuro."
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